sexta-feira, 24 de março de 2017

Meia Maratona da Ponte 25 de Abril


Depois de 2015, voltei novamente a Lisboa para correr a meia maratona da ponte 25 de Abril.
Esta participação não estava nos planos; não pela prova em si mas pela logística pesada para quem vem de longe.
Porém, contudo, a empresa resolveu oferecer as inscrições aos trabalhadores que quisessem participar. Assim, juntamente com o resto da “equipa” do PelaEstradaFora, que por sinal trabalha toda na mesma empresa, fomos pela segunda vez correr na ponte.
Há muita gente que “descasca” nesta prova, apontando-lhe mil e um defeitos.
Há de facto vários pontos negativos, como por exemplo a necessidade de deslocação para a margem sul do Tejo; geralmente em comboios cheios à pinha. Depois, há também o facto de estarmos numa corrida com dez mil participantes, com todos os contratempos naturais de uma multidão deste tamanho.
Ainda assim, é uma corrida de que gosto bastante de fazer, embora, por toda a logística a que obriga, não goste o suficiente para pagar os 20 Euros da inscrição. Grátis no entanto, é sempre de equacionar!
Dia da prova começa às 05h00, com uma primeira viagem de carro até ao Entroncamento onde tenho comboio às 06h40 para Lisboa.
O local de encontro é na gare do Oriente onde o resto da equipa, o Bro’ Samuel e o Paulo Amaro chegam de Coimbra no Alfa Pendular. Seguimos neste até Entrecampos onde mudamos para um Fertagus. Chegamos ao Pragal antes das 09h00 e já lá está um mar de gente…
Rumamos logo para a zona da partida e ficamos já numa posição que já nos vai fazer demorar mais de dois minutos após o “tiro de partida” até passar a linha oficial de início.
Muito honestamente, quando se inicia a corrida às 10h30 já estava mais pronto para voltar para a cama do que para correr 21 quilómetros…
O início da corrida é feito aos zigue-zagues, ultrapassando uns e outros sem todavia forçar muito. A sensação é como estar num engarrafamento. Não vale a pena perder a calma ou forçar em demasia. Não vai adiantar mesmo!
Aproveito para apreciar um pouco da vista e da sensação única que é estar a correr a pé em cima da Ponte 25 de Abril.
O resto da prova é um pouco mais do mesmo. Correr, correr e correr!
Tenho a noção no entanto, que o facto de haver muita gente a correr traz uma motivação extra que nos ajuda a correr mais rápido.
Utilizo as técnicas do costume.
Olhos sempre levantados fixando um plano mais à frente. Sempre “marcando” alguém para alcançar.
Evito olhar para o chão uma vez que isso tem como consequência directa e involuntária o abaixamento do ritmo (técnica impossível de aplicar em corridas de trilhos ☺.
Manter sempre a pressão. Ter sempre a sensação que, se forçar mais um pouco rebento pelas pernas ou pelos pulmões.
A partir do meio da prova começo sistematicamente a fazer contas das distâncias que faltam, comparando com as mesmas distâncias feitas em treino.
De quando em quando noto a tensão muscular a subir e a passada a ficar mais rígida. Faço então umas manobras de relaxamento “caseiras”: pisar mais suavemente, diminuir ligeiramente a cadência e alongar um pouco a passada. Simultaneamente relaxo os ombros e tento imprimir nestes um bamboleio conjugado com o movimento das pernas.
Desde início que a corrida tem sido a ganhar posições, coisa que faz sempre bem ao ego, especialmente após o “desastre” do Trail de Conímbriga Terras de Sicó.
Termino finalmente 01 h 34 m 52 s após ter cruzado a linha de partida, o que para mim é um tempo canhão!
A participação da “Equipa” ficou assim ordenada (tempos de chip):

  •       Paulo Amaro – 01 h 33 m 56 s
  •       Paulo Oliveira - 01 h 34 m 52
  •       Samuel Oliveira - 01 h 35 m 56 s
Uma última nota para o excelente dia que esteve, se bem que com um bocadinho de calor a mais para a época. Mas como se sabe, não temos interferência no Tempo!

Boas corridas!
Antes da prova (foto da organização)




Paulo Amaro (foto de Luís Duarte)

Paulo Oliveira (foto da organização)

Samuel (foto da organização)
No final, com o colega Agostinho

No final já de regresso, com o colega Agostinho

Tempos

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