terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Paragem forçada


Por vezes a vida é assim,…

Um contratempo familiar veio alterar toda a rotina do dia-a-dia.

A corrida vai ter de ficar para segundo ou terceiro plano durante uma temporada.

Uns treinos na passadeira de vez em quando e já não será mau de todo!                     

Entretanto, desafiei o meu “brother” Sam para participar nos Trilhos dos Abutres uma vez que seria uma pena desperdiçar a inscrição (e o almoço!).
Desejo que se divirta e que, acima de tudo, corra tudo bem (literalmente J)!

Certo é que, irá fazer melhor do que eu faria!
Fiquem bem, boas corridas, e, até um dia destes…

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Preparação para os Abutres

Continuam os treinos para os “Abutres”.
Não em volume e quantidade necessárias para enfrentar a prova de forma tranquila, mas ainda assim, julgo que o suficiente para não “berrar” a meio do caminho.
No ano passado foram nove horas de prova, tendo chegado ao fim sem estar propriamente cansado ou esgotado. O problema teve mesmo que ver com a inépcia ou mais simplesmente, com a falta de jeito para percursos demasiado técnicos, como é o caso dos Abutres.

Este ano a forma física é semelhante à do ano passado, mas a habilidade para enfrentar aquelas rampas, descidas, passagens de riachos, escaladas de rochas agarrado a correntes e outras coisas do género, será semelhante.
Tenho a esperança de melhorar o tempo, mas pode assim não acontecer. Basta para isso estar a chover nesse dia para aumentar exponencialmente a dificuldade da prova, e aí, o objectivo será apenas o de chegar ao fim, pelo próprio pé, e com os ossos todos no sítio!

Assim este fim-de-semana, houve lugar a dois treinos.
No Sábado, nos montes de Leiria, mais uma vez baseado nos “Trilhos Loucos da Reixida”, com alguns improvisos pelo meio a fim de aumentar a distância.

O final da volta, na nascente do rio Liz, onde nesta altura do ano de pode admirar a força da água a romper do subsolo, e que no curto espaço de dois ou três metros forma um caudal impressionante. Diria mesmo que ao fim de cinco metros, o caudal é tão forte que arrastará quem ousar atravessar o rio!
Nascente do Rio Liz
Repare-se na distância desde o início até à torrente. Quatro ou cinco metros apenas, para se formar um caudal de milhares de litros! 
No Domingo foi tempo para um treino de recuperação em estrada e, finalmente aderi a um plano de treino. Assim o “plano” foi correr uma hora numa direcção e ao fim desse tempo inverter a marcha e regressar, se possível por trajecto diferente.

Um belo plano, não acham?! J
Prós e contras constatados neste plano:

Prós

·         Se a meio do treino nos aborrecermos e quisermos terminar, teremos de fazer outra tanta distância até ao carro.

·         Não permite fazer batota ou atalhar caminho

Contras

·         Se, como aconteceu neste treino, começar a chover torrencialmente quando estivermos no ponto mais distante, estamos bem arranjados! É garantia de uma molha fenomenal. Até a roupa faz espuma! (curioso, talvez seja do amaciador que fica no tecido?!)
Mas pronto! Um plano é um plano.

Também este plano é definido por três pontos. Início, meio e fim. Aqui fica a prova de que tem um fundamento científico-ó-matemático J

(Não liguem. Quando daqui a duas semanas estiver a meio dos Abutres, não vou ter tanta vontade de dizer graçolas…)

Boa semana e bons treinos!


Treino de Sábado

Treino de Domingo

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Ano novo




Mais um ano, novinho a estrear!

Todos fazemos planos nesta altura, e sobre os mais variados aspectos da vida!
Queremos sempre mudar alguma coisa para melhor, largar alguns hábitos ruins, iniciar práticas saudáveis, sejam elas relacionadas com o trabalho, família, lazer, etc.

Nós, os autodenominados Atletas de Pelotão, também fazemos os nossos próprios planos; sejam eles apenas para aumentar os quilómetros de treino, iniciar um verdadeiro Plano de Treino, ou simplesmente começar a definir o calendário para a temporada.
No que me diz respeito, vou apontar para um volume de quilómetros semelhante ao dos últimos dois anos (2.200 a 2.500), uma vez que a vida pessoal/profissional não dá para mais, e por outro lado, se quiser continuar a fazer algumas provas com condições físicas mínimas, não poderei baixar muito o volume de treino.

No que respeita a iniciar um Plano de Treino, é definitivamente para esquecer! Acho que iria tirar todo o prazer que actualmente a corrida me traz!
Quanto a calendário, tenho apenas duas provas já definidas, Os Trilhos dos Abutres e a Maratona do Porto.

A oferta é variada e há que tomar decisões.
Repetir provas já feitas em anos anteriores ou experimentar outras novas?

Não sei. Talvez uma combinação de ambas as hipóteses.

O início da temporada 2014 foi no  passado fim de semana, com destaque para Domingo em que me “colei” aos NEL Pédatleta para um treino/passeio numa mata dos arredores de Leiria, chamada Curvachia.
Mata da Curvachia-Leiria
Zona de rara beleza, com muitos riachos, em alguns casos transbordando os respectivos leitos, fazendo-nos andar com água pelos joelhos algumas vezes.

Parecia o Vietname... J
No final do passeio, a família anfitriã deste informal passeio, tinha à nossa espera, um panelão de caldo verde, bifanas e minis!
Cada vez mais acredito que o pessoal do Trail é do melhor que há!

Bem Hajam! Nunca um caldo verde me soube tão bem!
A assim está dado o tiro de partida para a longa corrida de 2014.
Bom ano para todos e que tenham muitas felicidades!

E boas corridas também J

Treino na Curvachia-Leiria com os NEL Pédatleta

quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

Treino de Fim de Ano e um “ Jaguar Test Drive”


O final de 2013 chegou e dado ter o dia livre, houve lugar a um treino na Serra da Boa Viagem – Figueira da Foz, com o colega de corridas e de equipa Paulo Amaro.

Serra da Boa Viagem - Figueira da Foz

 Treino muito bom apesar de os trilhos da serra estarem bastante “pesados” e escorregadios, devido às recentes chuvas.
Trilho enlameado e encharcado
Com a aproximação dos Trilhos dos Abutres já em Janeiro, este tipo de treinos até vem a calhar, uma vez que na prova de Miranda do Corvo - Lousã, as principais dificuldades serão de carácter técnico, com muitas situações de subidas e descidas com pouca ou até nenhuma aderência, quedas mais do que prováveis, sendo conveniente alguma habituação a estas dificuldades.
Pausa para abastecimento
Outro motivo de interesse do treino foi a estreia de novo calçado, igual para ambos, um modelo chamado Jaguar, proveniente de uma conhecida rede nacional de lojas de material desportivo. Por acaso, esta marca patrocina o mais conhecido Ultra Trailer português, Carlos Sá!

Bom, a SAD do PelaEstradaFora tem o prazer de comunicar que conseguiu obter um desconto directo de 50% no referido modelo, sendo este desconto extensível a todos os leitores deste Blog que assim o pretendam, bastando para isso dirigirem-se a estas lojas munidos de 40,00 €, até final de Fevereiro! Atenção porque já não há todos os números em todas (2) as cores J

Quanto às sapatilhas propriamente ditas, passaram no teste com distinção, mostrando boa capacidade de protecção da sola Vibram® bem como na zona da biqueira, boa aderência em todos os tipos de piso. São também relativamente leves e deixam sair bem a água do interior.

Esta última característica pode parecer um pouco estranha, uma vez que todas as marcas apostam muito em modelos impermeabilizados para o inverno. O oposto, portanto!


Sapatilhas a mostrar o que valem
Para quem anda nisto dos Trails, sabe que ao longo das provas andamos muitas vezes com água por cima dos tornozelos e que não há Gore-Tex® que lhes valha. Portanto, o importante é depois a água poder sair sem dificuldade!

Como pontos mais discutíveis, parece-me que o amortecimento no calcanhar não será dos mais eficazes para pesos próximos dos 80 kg, e ainda alguma falta de altura do tecido na parte anterior do sapato, podendo facilitar a entrada de pedras nessa zona. Verdade seja dita que nos 18 km de hoje, tal não aconteceu com nenhum de nós.

Parece-me uma boa alternativa para quem corre em zonas muito pedregosas, necessitando de protecção inferior, frontal e boa tracção. Este modelo tem algumas semelhanças de concepção com as famosas La Sportiva Raptor.

Em jeito de balanço do ano, há a contabilizar 2.509 km corridos, 242 de bicicleta sobretudo em Btt e, em natação não fiz registo mas será muito pouco.


Mensal de 2013
Na corrida foram 11 provas de Trail e 5 de estrada, com destaque para a Maratona do Porto.

Provas de 2013

Os quilómetros corridos seriam suficientes para ir de Lisboa a Berlim e ainda sobravam 200 (sei que a escolha de Berlim não é muito feliz, mas não há tempo para uma busca mais refinada J)

Muitos momentos inesquecíveis, novos amigos, novos locais, paisagens incríveis, enfim, tudo muito bom.
Lesões foram algumas, embora relativamente simples de curar. A lesão mais grave mesmo assim, microrroturas nos gémeos, deixou-me sem poder correr quase duas semanas em Maio.

Balanço positivo para 2013
Desejo-vos um bom ano de 2014 e que este traga óptimas corridas!